Não vou mentir.
Confesso que, às vezes, sinto a tua falta mas não te quero de volta. Aquilo que vivemos foi lindo e perfeito à sua maneira mas acredita que não pedia nada de novo. Quero manter tudo isso fechado na caixinha que reservei para ti e para as nossas memórias apenas.
O que preciso são de aventuras novas, de pessoas novas. Momentos novos em que nem teu nome nem a tua pessoa entram.
Não preciso de ti. Tão simples quanto isso.
Na verdade, sinto que não preciso de "ninguém" neste momento. Estou bem solteira, acompanhada dos meus amigos. Sei que nunca estarei sozinha porque eles estarão sempre lá. Tenho vivido a minha vida, tenho tido os momentos esperados e desejados. Tenho saído sem horas para voltar, sem satisfações a dar. Tenho-me divertido sem parar. Tenho-me sentido livre e quero aproveitar esta sensação. Não me fechei ao amor, não te preocupes. Quando ele surgir, aqui estarei para o receber de braços abertos e o abraçar com todas as forças porque ele há-de surgir.
A vida é curta demais para ficar a vivê-la à espera de alguém. Sei que o meu amor irá surgir, seja no momento mais improvável ou no mais normal de sempre e sei que posso nem reparar no primeiro instante mas ele vai lá estar e vai-se manter, vai saber esperar e lutar por mim, tal como deve. E se assim não o for, paciência. Mulher consegue aguentar-se solteira e ter uma boa vida.
Até lá vou continuar a divertir-me. Seja como ou com quem for.
Porque sou livre, livre como um pássaro.
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